
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou na noite desta sexta-feira (13) a prisão preventiva do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. A decisão foi confirmada pela defesa do ex-ministro. 5m4d2z
Preso pela Polícia Federal (PF) no Recife nesta sexta-feira, Gilson é investigado por suspeita de tentar obter um aporte português para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Ele estava detido no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.
Na decisão, Moraes considerou que a prisão havia cumprido os efeitos esperados e determinou a substituição por medidas cautelares. O ministro avaliou que as diligências da Polícia Federal, como a apreensão de celulares e o depoimento do ex-ministro, tornaram a manutenção da prisão desnecessária.
Gilson Machado deixará a unidade prisional nas próximas horas, conforme informou seu advogado, Célio Avelino. A assessoria de imprensa do ex-ministro confirmou ao jornal Folha de S.Paulo que o alvará de soltura já foi expedido.
Medidas cautelares impostas r6r60
- Comparecimento quinzenal à Justiça na comarca de origem, às segundas-feiras
- Proibição de deixar a comarca
- Cancelamento do aporte e vedação de emissão de novo documento
- Proibição de sair do país
- Proibição de contato com demais investigados na PET 12.100/DF, inclusive por meio de terceiros
Moraes determinou ainda que o descumprimento de qualquer uma dessas condições poderá resultar na decretação de nova prisão.
A investigação 6p534m
Segundo a Polícia Federal, Gilson Machado teria tentado auxiliar Mauro Cid na obtenção de um aporte português em maio de 2025, por meio do Consulado de Portugal no Recife. A PF também apurou que Cid buscava, desde janeiro de 2023, serviços para aquisição de cidadania portuguesa.
Além disso, a decisão do STF menciona que Gilson Machado promoveu uma campanha de arrecadação de recursos em favor de Bolsonaro, realizada nas redes sociais em maio de 2025.
As investigações seguem em andamento. A Polícia Federal tem prazo de dez dias para apresentar os laudos periciais sobre o material apreendido durante a operação.
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